Dans ce recueil de 13 nouvelles, la jeune autrice mexicaine frappe fort mais juste
Maria Alexandrovna Moskalev é com toda a certeza a dama de mais subida importancia
em Mordassov, nem havera quem o conteste. Ao contemplal-a, dirieis que não precisa
seja de quem fôr, e que, antes pelo contrario, toda a gente lhe deve obrigações. Goza de
poucas sympathias, na verdade, é cordialmente detestada, até: mas temida tambem
universalmente, e é isso que ella quer. E não representara isto um rasgo de finura
politica? Por que sera que, por exemplo, apezar de nutrir paixão por mexericos e de não
poder dormir descansada no dia em que não soube nada de novo, por que sera, sim, que
pela apparencia de Maria Alexandrovna, tal é a sua majestade, não occorre a mente, seja
de quem fôr, o facto de ella ser a primeira coscovilheira d'este mundo, ou quando
menos, de Mordassov? Dir-se-ia antes que assim que apparece deveriam cessar, acto
continuo, de todo os mexericos, as comadres tremerem como garotetes em presença do
prefeito, e as conversas guindarem-se desde logo aos assuntos mais transcendentes.
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