"On n'est pas dans le futurisme, mais dans un drame bourgeois ou un thriller atmosphérique"
Por ordem de Vossa Ilustrissima li este primeiro tomo das excelências do Rosario,
intitulado Maria Rosa Mistica composto pelo Padre Antônio Vieira, da Companhia de
Jesus, pregador de Sua Majestade, e não achando nele coisa alguma contra a nossa santa
fé ou bons costumes, a censura que lhe dou é que todos - na minha opinião - se poderão
queixar deste livro: os leitores, porque terão tanto que admirar que lhes faltara tempo
para ler, e os escritores, porque terão tanto que observar que não lhes ficara lugar para
escrever. No frontispicio deste livro, diz o autor que o compôs em cumprimento de um
voto feito em grandes perigos da vida. Pouco receava os naufragios do corpo quem com
eles preparava triunfos ao seu engenho; nem ha para que nos lastimemos de tormentas,
que nos trouxeram, com estas excelências do Rosario, uma maré de rosas. Desmente,
pois, esta obra as obras da natureza, porque, sendo cada folha deste livro uma rosa, não
ha em todas estas rosas um espinho. Bem pudera o autor ter escrúpulo de dar aos
entendimentos tanto gosto, mas quero supor que não ignora que a piedade, com que se
ensina, canoniza a elegância com que se escreve. Porém, tão fora estou de o poder
desculpar, que é forçoso que o torne a argüir de dois crimes: da inveja que do seu
talento toda a Europa tem a Portugal, e da desesperação em que mete os oradores de
poder imitar o seu estilo. E ainda assim entendo que é justo que, sem descanso e sem
limite, corra o parto de um engenho que tanto voa.
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