"On n'est pas dans le futurisme, mais dans un drame bourgeois ou un thriller atmosphérique"
O livro que agora se dá a conhecer resulta da agregação de textos que considerámos possuírem unidade metodológica e conceptual, enquadrados no âmbito disciplinar da história da cultura. Arrumados em três temáticas - museus, património e ciência - os diferentes artigos foram editados nos últimos anos e alguns, poucos, encontravam-se ainda inéditos. Os textos identificam sempre a respetiva edição original e foram neles atualizados factos, instituições, siglas e datas para melhor ajudar à sua devida contextualização. Levaram-se, naturalmente, em boa conta as pertinentes críticas e sugestões que uma equipa de arbitragem científica entendeu produzir sobre aspetos formais ou substantivos. O conteúdo final da obra reflete bem, cremos, as preocupações académicas e técnicas do nosso percurso profissional ao longo das duas últimas décadas, cuja matriz científica foi adquirida na escola de história da cultura e das ideias, indelevelmente marcada pelo magistério do Professor José Sebastião da Silva Dias. Na Universidade de Évora, minha instituição de acolhimento, a investigação e a lecionação de matérias do universo patrimonial e museológico proporcionaram, por sua vez, o desabrochar de uma vocação - e de uma ambição - pela compreensão dos museus considerados enquanto instituição central da cultura. Questão que julgamos transparecer do conteúdo de boa parte dos textos é o da preocupação com o território e com os patrimónios (material e humano) alentejanos. Não se trata neles de adensar a historiografia local, mas tão só o de evidenciar a impossibilidade de desenhar uma história da cultura desligada das suas condicionantes antropológicas de um tempo e de um espaço precisos: o Sul europeu e mediterrânico é o nosso lugar, nossa poesis e nossa fisis. A história cultural - pela sua vocação em elaborar construções sincrónicas das representações e das imagens de uma 'cultura unitária' - poderá a nosso ver constituir o instrumento de análise mais adequado para concretizar este programa científico. Por último, uma palavra de profunda gratidão pelo acolhimento que o CIDEHUS, a sua Direção e técnicos, me tem proporcionado enquanto investigador e de que esta publicação é emblemático exemplo.
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